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Miguel Ribeiro Eventos: “Estamos determinados a continuar este caminho de inovação”

Reportagem

02-09-2025

# tags: Espetáculos , Eventos corporativos

Empresa de entretenimento trabalha sobretudo o setor corporativo, mas aproveitou oportunidade criada pela pandemia para entrar nos espetáculos em casinos e ao ar livre.

Quando Miguel Ribeiro criou a empresa Miguel Ribeiro Eventos, o posicionamento era claro: o mundo corporativo. “A Miguel Ribeiro Eventos tem marcado quase exclusivamente presença no mercado corporativo, através de parcerias com agências”, afirma Miguel Ribeiro, explicando que “sempre quis ser um braço direito para as agências” e não trabalhar diretamente para as marcas.

Mais recentemente, a empresa “tem expandido horizontes e explorado novas vertentes” além do corporativo, “levando a sua criatividade e know-how para palcos de prestígio, como o Casino da Figueira da Foz e, ocasionalmente, o Casino de Lisboa”. Segundo Miguel Ribeiro, os espetáculos em casinos são uma aposta ganha. “Atualmente, a empresa celebra o seu quarto ano consecutivo a produzir o espetáculo de verão no Casino da Figueira da Foz”, sublinha.

“Ao longo dos anos, já trouxe ao público o “Cabaret”, o espetáculo “Vinyl”, que reviveu os anos 70, e no ano passado uma celebração ao rock puro e duro com o “Rock Rendez-Vous”. Este ano, o espetáculo “Popcorn” transporta o público para a atmosfera vibrante dos anos 80 e 90”, elenca o diretor e produtor artístico da empresa.

Além da componente artística, o “Popcorn” integra também uma dimensão interativa: em colaboração com um parceiro do corporativo, a 3cket, foi desenvolvido um quiz acessível através de aplicação móvel, no qual os espetadores podem participar ao longo do espetáculo. O vencedor é premiado ao vivo, reforçando a ligação entre palco e público e trazendo para esta produção um elemento inovador de participação.

Seja em casinos, seja ao ar livre em espetáculos encomendados por municípios para um público muito mais generalista, o intuito é o mesmo: “Estamos determinados a continuar este caminho de inovação, garantindo sempre experiências inesquecíveis”, diz Miguel Ribeiro.


Estou 95% no corporativo”

A entrada da empresa nos casinos e em espetáculos de rua surgiu com a pandemia de covid-19, quando Miguel Ribeiro sentiu “claramente que o corporativo se estava a conter”, na área do entretenimento.

Explicando que “não foi uma estratégia monetária”, mas sim a identificação de uma oportunidade junto de um público mais vasto, o ex-bailarino profissional sustenta que se tratou de uma evolução natural, embora sublinhe que a Miguel Ribeiro Eventos continua a trabalhar sobretudo para empresas: “Estou 95% no corporativo”.

“Na verdade, eu estou nos dois mundos: estou no corporativo a trabalhar muito bem, mas ao mesmo tempo estou também na vertente de espetáculo ao ar livre, de espetáculos que são comprados por câmaras municipais, por espaços e por casinos”, acrescenta.

Liberdade para criar

Questionado sobre as principais diferenças entre estes dois mundos, Miguel Ribeiro reconhece que criar um espetáculo para um casino, por exemplo, dá-lhe “a possibilidade de fazer algo diferente”. “Os espetáculos de casino dão-me alguma liberdade”, sublinha.

Apesar desta liberdade, Miguel Ribeiro continua “a gostar mais de criar soluções para o corporativo”. “Adoro criar para o grande público, mas [para o corporativo] é mais desafiador porque a pressão é muito maior”, admite.

O fundador da Miguel Ribeiro Eventos explica que, “enquanto que os Casinos dão à vontade para poder criar, no corporativo há muito mais filtros, começando pela proposta detalhada e pelo link artístico aos valores da marca e ao key visual do evento”. Mas as diferenças entre os dois mundos em que a empresa trabalha não se esgotam em quem encomenda e paga o espetáculo - chegam também ao público de cada um deles.

Num casino ou num espetáculo ao ar livre comprado por uma câmara municipal é gratificante ver o público “a bater palmas, sorrir, dançar e a interagir”. No corporativo é bastante diferente. “Num lançamento de um produto, no opening de uma convenção ou num jantar natalício, ninguém comprou bilhete, os convidados não pediram nada na verdade, por isso, não se sentem na obrigação de ter de interagir. O que dificulta a avaliação do impacto da ação”, justifica Miguel Ribeiro.

Apesar dos desafios, e destas diferenças já assinaladas, fora do universo corporativo a Miguel Ribeiro Eventos tem “conseguido encher salas e fazer mais de 80, 100 espetáculos por ano”.


Os desafios no corporativo

De acordo com o diretor artístico, “Às vezes é mais fácil fazer um espetáculo de uma hora e meia para o público geral, para o cidadão comum que vai comprar um bilhete, do que um pequeno momento de quatro ou cinco minutos para um evento corporativo, para uma receção, para o início de uma conferência”, explica.

“Muitas vezes, o corporativo inspira-se em coisas que vê lá fora e eu respondo: ‘Sim, nós sabemos fazer isso tudo, mas esses cinco minutos são capazes de custar 40 mil euros’. E a realidade cai”, conta.

Para Miguel Ribeiro, tudo isso “é normal”. “Um profissional, seja da agência ou da própria marca, não tem a obrigação de ter o conhecimento da área artística”. “Vê uma coisa gira no YouTube em eventos à escala mundial” e quer reproduzir, sem ter exata noção da produção envolvida, sustenta.

Fiel ao posicionamento inicial

Financeiramente estável, a empresa de Miguel Ribeiro foi recentemente distinguida com “o prémio top 5 das PME’s mais saudáveis de Portugal”, relativo ao ano de 2024. O diretor artístico admite que ao longo dos últimos 25 anos “já podia ter construído uma empresa maior” e “abordar o cliente diretamente, a marca”, em vez de trabalhar com agências. Contudo, “nunca o quis fazer” e não o fará no futuro, garante.

“É o nosso posicionamento, da minha equipa e de mim, é isso que digo a todos os meus clientes. Porque é assim que eu quero. Sinto-me feliz dessa forma. O que faço é exatamente o que quero fazer. Não queremos ser mais uma agência que vai a concurso direto para os eventos das marcas”, conclui Miguel Ribeiro.