João Aníbal Henriques: “Cascais é um conto de fadas” e tem espaços com história

# tags: Eventos , BTL , Turismo , Cascais

João Aníbal Henriques

A Fundação D. Luís vai estar presente na BTL com a marca Bairro dos Museus.

A Fundação D. Luís é responsável pela gestão e programação dos equipamentos culturais de Cascais. Estivemos à conversa com João Aníbal Henriques, secretário-geral da Fundação.

Esta não é a primeira vez que a Fundação D. Luís, com a marca Bairro dos Museus, participa na BTL. “Nós temos um conjunto de equipamentos verdadeiramente excelentes e alternativos que eu acho que acrescentam não só ao turismo de Cascais, como ao turismo de Portugal em geral”, acredita João Aníbal Henriques. Numa era em que toda a gente tem acesso às mesmas coisas, o Bairro dos Museus “oferece histórias”. “Cada um destes espaços tem em si uma história longa, uma história marcante, são uma espécie de cenário e nós, neste setor, o que nós conseguimos fazer com estes equipamentos é transformá-los em palcos, onde os clientes que vêm para Cascais encontram uma história pessoal, uma história da vida deles, e levam-na consigo”.

No período para profissionais, o objetivo é convencer os grandes operadores a “experimentar aquilo que temos para oferecer, os nossos palcos, os nossos cenários”. “Para nós o segredo não é falar, falar, falar, falar toda a gente fala, mostrar fotografias e vídeos maravilhosos toda a gente mostra, mas experimentar, estar no sítio, ter o cheiro, a cor, a textura, e levar as pessoas a experimentarem é para mim o segredo”, refere João Aníbal Henriques. Só assim passa a haver “uma relação direta com o espaço”.

Para o segmento de eventos, “nós temos uma série de equipamentos que são bem conhecidos: o Centro Cultural de Cascais, o Palácio Real da Cidadela, a Casa de Santa Maria, os faróis, os fortes de Cascais, o Museu da Música, o Museu do Mar, e na maior parte destes equipamentos temos auditórios com vários tipos de organização, de cenário e de capacidade. Tudo isto interessa aos operadores”, refere.

Mas Cascais não tem só as estruturas, “Cascais é um conto de fadas e tem condições para permitir às pessoas viverem esse conto de fadas”, sublinha João Aníbal Henriques. E continua, “Cascais tem tanta história e tantas histórias que acaba por ter uma grande facilidade em deslumbrar.

Devemos apostar neste deslumbramento, no excepcional, naquilo que é irrepetível, e oferecer essas histórias, porque essas histórias não podem ser replicadas em nenhum lado”. Os eventos “são fundamentais” para dar “a oportunidade de experimentar, tocar, sentir, cheirar, e de no fim levar com eles uma história”.

A BTL decorre de 1 a 5 de março, na FIL, em Lisboa.