Ryanair lança 17 novas rotas com ligação a Portugal

29-11-2021

A companhia aérea anunciou a programação para o verão de 2022 em Portugal.

ARyanair anunciou hoje o lançamento de 17 novas rotas para o verão de 2022, a partir das suas bases em Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Madeira. Só este ano, a companhia aérea acrescentou 560 novas rotas e inaugurou 15 novas bases.

“Enquanto um dos maiores investidores e criadores de emprego em Portugal, a Ryanair tem o prazer de anunciar a maior programação para o Verão 2022 de/para Portugal, com 170 rotas (mais do dobro da TAP), incluindo 17 novas rotas de Lisboa, Faro, Porto, Ponta Delgada e a nossa mais recente base na Madeira, para destinos como Billund, Dublin, Milão e Paris”, refere Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair, em nota de imprensa.

As novas rotas vão ligar Lisboa à Madeira, a Bari e Veneza (Itália), Oujda (Marrocos) e Poitiers (França); o Porto à Madeira, a Billund (Dinamarca) e Verona (Itália); Faro a Luxemburgo; e a Madeira, além de Lisboa e Porto, a Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Londres e Manchester (Inglaterra), Marselha e Paris (França), Milão (Itália) e Nuremberga (Alemanha).

Em comunicado, a companhia aérea anunciou que vai contar, no próximo verão, com 65 novos aviões B737-8200 ‘Gamechanger’, que oferecem mais lugares (4%), reduzem as emissões de CO2 em 16% e as emissões de ruído em 40%.

 

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Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair

 

Além disso, a Ryanair deixou críticas à TAP, que “absorveu mais de três mil milhões de euros em auxílios estatais” e que, embora com frota reduzida, “continua com jogos de ‘bloqueio de slots’ em Lisboa”, o que impede os concorrentes de obterem slots para o crescimento de novas rotas, explica a companhia aérea, que adianta ter perdido com isso 700 voos e 130 passageiros, durante o inverno. Por isso, apela a intervenção do Governo do coordenador dos ‘slots’ em Lisboa.

“Numa altura em que a TAP continua a reduzir a sua frota, a reduzir postos de trabalho e a encerrar rotas enquanto desperdiça milhares de milhões de euros em auxílios estatais, a Ryanair está a reconstruir o turismo e a criar empregos locais bem remunerados em Portugal. Apelamos ao Governo português para que ponha um ponto final à acumulação de ‘slots’ que a TAP não pode utilizar em Lisboa, que abra o aeroporto do Montijo, que elimine o imposto de aviação inoportuno (um imposto direto sobre o turismo) e ainda que introduza um esquema não discriminatório de recuperação de tráfego, para que a Ryanair possa crescer ainda mais no país. Estas ações seriam uma melhor utilização dos fundos do Governo, em vez de desperdiçar 3,2 mil milhões de euros do dinheiro dos contribuintes em prejuízos causados pela TAP”, conclui Michael O’Leary.