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Festival Comida Continente: A máquina gigante por trás de um evento gratuito para todos os gostos
02-10-2025
# tags: Caso de Estudo , Expanding , Eventos
O Festival Comida Continente voltou a transformar o Porto num centro de experiências únicas, com entrada livre, concertos para todas as idades e mais de 100 mil refeições servidas em dois dias.
Nos bastidores, a Expanding arquitetou e coordenou uma operação de alta complexidade — com mais de uma centena de fornecedores, 60 ativações de marca e 3.100 profissionais acreditados, entre técnicos e restante staff.
Por trás de um dos maiores festivais gratuitos do país, com cerca de 500.000 participantes, e uma zona de implantação com mais de 235 mil m², está um trabalho logístico de precisão. A Expanding, agência de novo responsável pela produção do evento, ergueu no Parque da Cidade um recinto com mais de 5.000 m² só para a Cozinha dos Chefs — onde seis chefs, três com estrela Michelin, prepararam pratos a preços simbólicos (6€). “A lógica é tornar acessível uma experiência que muitos não teriam oportunidade de viver, se não fosse esta grande ativação de marca do Continente”, resume Ana Simão, managing partner & COO da Expanding.
Para Manuel Vaz, fundador da Expanding, esta complexidade só é possível com uma estrutura invisível mas robusta. “É como montar um restaurante fixo, mas para dezenas de milhares de pessoas, durante dois dias. Com toda a legislação e exigências da ASAE, das auditorias da Sonae, e com equipas por cada cozinha, só para garantir rastreabilidade, temperaturas, tudo.”
Uma cidade dentro da cidade
O recinto funciona como uma pequena cidade: há zonas de staff com mil refeições servidas por turno, áreas de descanso, armazéns, câmaras de frio, compostores e cozinhas profissionais. “Temos uma cidade só para os chefs, um compound próprio, e equipas de controlo para cada área. Tudo é pensado com redundâncias: desde o tipo de frio à logística de resíduos, porque se algo falha, o prejuízo é enorme”, explica Manuel Vaz.
A complexidade vai muito além da gastronomia. A energia, por exemplo, foi reforçada este ano por dois postos de transformação (PT) instalados pela Câmara Municipal. “Antes, tínhamos de trazer geradores gigantes, hoje conseguimos alimentar todo o lado sul do recinto com esta infraestrutura, o que reduz bastante a pegada”, garante o fundador da Expanding.
Segurança e controlo total
A segurança é (quase) uma obsessão. “Temos uma operação de segurança que inclui esquadras móveis, videovigilância com grelhas de posicionamento, e coordenação em tempo real. Se houver uma situação suspeita, conseguimos seguir uma pessoa no meio de milhares”, revela Manuel Vaz.
A acessibilidade é outra das áreas de intervenção ativas. “Temos equipas que fazem testes surpresa a todas as zonas do recinto, para garantir que cumprem os critérios de mobilidade, desde plataformas a inclinações. É exigente, mas faz parte daquilo que entendemos como produção responsável”, sublinha Ana Simão.
Áreas diferentes para públicos diferentes
A pensar nos mais pequenos, o palco Kids foi completamente reformulado: mais baixo, mais próximo e com uma programação contínua entre as 10h45 e as 18h. “Antes, os concertos eram no palco principal e os miúdos não viam tão bem. Agora, sentem que aquele espaço foi feito para eles”, explica a COO da Expanding. À volta do palco, dezenas de ativações infantis promovidas por marcas como a Liga Portugal, Federação Portuguesa de Futebol ou Coca-Cola.
Já a Praça dos Vinhos, com 43 produtores, introduziu um novo modelo de consumo controlado, com um copo reutilizável e um sistema de fichas — medida que visa reduzir o desperdício e o consumo excessivo. A sustentabilidade é, aliás, uma das prioridades estruturais: há muitos anos certificada nesta área, a Expanding introduziu melhorias como a redução do uso de geradores, aumento dos pontos de ligação elétrica e proibição de plásticos descartáveis em toda a zona de restauração.
Entre o ideal e o possível
Ambos os responsáveis são realistas quanto à sustentabilidade. “Não há eventos sustentáveis”, admite Manuel Vaz. “Há eventos que minimizam o impacto. E é isso que nos guia. Usamos estruturas reutilizáveis, eliminámos brindes inúteis, fazemos separação e medição de resíduos, auditamos todo o processo. Não é neutro — mas é cada vez mais consciente.”
Ana Simão acrescenta: “Assumimos um compromisso com boas práticas — desde os materiais que usamos, aos fornecedores que contratamos. Há escolhas que têm impacto económico, mas são importantes. Por exemplo, a mudança do palco principal para proteger a relva. É uma decisão que teve implicações logísticas, mas faz a diferença no resultado final.”
O festival, que este ano integrou as comemorações dos 40 anos da marca Continente, ganhou visibilidade internacional através da promoção conjunta com o município do Porto. “Já sentimos cada vez mais turistas, e isso levou-nos a introduzir comunicação bilingue e a reforçar a experiência para visitantes estrangeiros”, acrescenta Ana Simão.
Com uma média de 100 fornecedores diretos, mais 60 subcontratados pelas marcas, e um total de 3.100 credenciais emitidas, a Expanding gere tudo em articulação com outros grandes eventos do Queimódromo, otimizando transportes, estruturas e montagens.
“A montagem em duas semanas e meia é insana”, admite Ana Simão, “mas possível graças à experiência acumulada e à afinação das sinergias com outros eventos no mesmo espaço.” No terreno, uma equipa interna de cerca de 50 pessoas coordena todas as áreas, apoiada por regras rigorosas e um manual de normas que obriga todos os parceiros a cumprir as metas de sustentabilidade, sob risco de penalização.
Do palco ao prato, passando por mobilidade (com shuttle gratuito desde a Casa da Música, assegurado pela STCP) e gestão de resíduos, sem esquecer um esquema avançado de segurança, cada detalhe foi pensado para oferecer uma experiência completa, gratuita e acessível — mas sustentada numa das mais robustas operações logísticas da indústria dos eventos em Portugal.
Consumo e gastronomia
+ de 100 mil refeições servidas em 2 dias
24 mil pratos cozinhados ao vivo por Chefs
+ de 16 toneladas de produto cozinhado na Cozinha dos Chefs
Bebidas e degustações
+ de 50 mil degustações na Praça de Vinhos
Entretenimento e cultura
16 concertos
+ de 30 artistas presentes
+ de 30 marcas parceiras
Chefs e demonstrações
+ de 15 horas diárias de showcookings ao vivo
3 Chefs com estrelas Michelin presentes
Logística e infraestrutura
3.100 acreditados técnicos e staff no evento
235 mil m2 de implantação
18 dias de montagem,
2 dias de evento