Altice Arena lança Clube de Embaixadores

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08-05-2023

# tags: Lisboa , Altice Arena , Eventos , Congressos , Meetings Industry , Destinos , Empresas

O primeiro encontro decorreu em março e reuniu várias associações e instituições nacionais do setor.

A Altice Arena criou um Clube de Embaixadores, formado por profissionais que atuam em associações nacionais e internacionais. Presentes estiveram também instituições do setor, como o Turismo de Portugal e a Associação de Turismo de Lisboa. Através de trabalho de cooperação e em rede, tendo o venue como pivot na preparação de candidaturas e operacionalização dos eventos, a Altice Arena acredita que é possível angariar cada vez mais congressos para a capital.

“Lisboa tem estado, nos últimos anos, nos primeiros lugares do ranking da ICCA – Associação Internacional de Congressos e Convenções, ocupando neste momento a segunda posição. Esta posição demonstra como tantos congressos e eventos valorizam e são valorizados pelo destino Lisboa, fruto da forte aposta de Portugal e de toda a indústria na captação e apoio à realização de eventos no seu território”, explica Jorge Vinha da Silva, CEO da Altice Arena.

Assim, e consciente dos “enormes benefícios e prestígio” que estes eventos trazem para vários setores, associações, profissionais e para o destino, “a Altice Arena Corporate and Congress Centre decidiu reunir os profissionais que atuam em associações nacionais e internacionais e instituições do setor”, para, em espírito de cooperação, “trazermos mais congressos para Lisboa”. O responsável acrescenta que “esta ação é complementar aos muitos contactos internacionais, diretos ou através da ICCA, para promover o nosso destino como a localização ideal para a realização destes eventos”.

Jorge Vinha da Silva vê de forma positiva o envolvimento de parceiros, como o Turismo de Lisboa e o Turismo de Portugal, que “disponibilizam um conjunto de profissionais altamente qualificados e conhecedores do destino e trabalham ativamente e colaborativamente com as diversas associações, para facilitar a vinda de congressos e eventos da área do turismo de negócios, para a nossa cidade e o nosso país”, adianta, rematando: “A nossa intenção é que possam também ser parte ativa desta nossa iniciativa.”

“Otimistas em relação ao futuro”


O primeiro encontro do Clube de Embaixadores decorreu a 28 de março e, mesmo sem haver uma “agenda fixa”, a ideia é repetir “este género de iniciativa, ou outra, em diferentes formatos, numa lógica de quatro vezes por ano”. Jorge Vinha da Silva lembra que é necessário haver “alguma flexibilidade, para conseguirmos reunir o maior número de pessoas”.

Nesta primeira edição, participaram as seguintes entidades: Armis – Sistemas de Informação, Lda., Fundação Ernesto Roma, Sociedade Portuguesa de Geotecnia, Instituto Nacional de Estatística, Centro Clínico Champalimaud, Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa, Ordem dos Contabilistas Certificados, Associação Portuguesa de Energias Renováveis e Ordem dos Engenheiros.

A primeira impressão foi positiva. “A partilha de experiências e de conhecimentos, as novas ideias e a entreajuda presentes contribuíram para o sucesso desta ação e o compromisso em promover e fazer crescer esta iniciativa deixou-nos otimistas em relação ao futuro”, refere.

De acordo com Jorge Vinha da Silva, “houve uma consciência geral dos enormes benefícios e prestígio que os eventos, no âmbito do turismo de negócios, trazem para os diversos setores, associações, profissionais, bem como para a economia no seu todo e, por isso, houve também um empenho de todos em consolidar o Clube de Embaixadores de Portugal e promover mais iniciativas”.

Para a próxima reunião, a organização quer acrescentar mais membros, “para fazer crescer a rede e apresentar ideias que contribuam para a resolução das questões identificadas. Esse é um dos benefícios de trabalhar em rede e num espírito de cooperação em benefício do destino”.

“Excelente impressão”


Alexandre Pinto, da Sociedade Portuguesa de Geotecnia, foi um dos profissionais presentes neste primeiro encontro. “Fiquei com uma excelente impressão, pois todos os participantes comungaram, em geral, das mesmas expetativas e dos mesmos interesses, no que toca ao tema da organização de eventos de grande dimensão”, afirma.

O profissional acredita que a troca de experiências na organização de eventos de grande dimensão é “importante”. O responsável assegura que “não é fácil” encontrar os parceiros na organização dos eventos e que “algumas entidades, em particular as públicas, nem sempre estão disponíveis para disponibilizar o apoio mínimo solicitado, quer em valor monetário, quer em termos de respostas em tempo útil”.

Iniciativa com muito mérito


Pedro Barradas, da Armis, que está a organizar um grande congresso na capital, considera que “foi excelente trazer várias pessoas, de vários setores da economia, de serviços” a este encontro e que, juntas, podem ajudar a “dinamizar e promover melhor e junto de um público maior” as mais-valias de Portugal e o que aqui se faz.

O profissional releva a oportunidade de poder estar com pessoas, falar de assuntos que não são do dia-a-dia. “A iniciativa dos embaixadores é muito bem-vinda, podermos perceber em conjunto com representantes de vários setores como se pode afinar a mira, apontar melhor, traçar os objetivos, perceber como é que o evento se pode tornar mais notório e com maior impacto possível”. E compromete-se a fazer tudo o que puder para ajudar, quer partilhando experiências e reflexões, quer fazendo as perguntas necessárias.

O responsável acredita que o turismo é um “given” e que as pessoas vêm aos eventos também porque gostam do destino – muitas vezes trazem as famílias e ficam mais uns dias –, mas que é importante que o turismo não desfoque aquilo que é importante no congresso, a temática e o impacto que pode ter em determinado setor.