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Ana Batalha: “O que não se fez em dois anos, fez-se no ano passado”

Entrevista

13-03-2023

# tags: Venues , Eventos , BTL , Casamentos , Corporate

Ana Batalha, responsável da Quinta do Roseiral, considera que em 2022 houve um ‘boom’ de eventos e que os clientes procuram, cada vez mais, eventos diferentes.

À Event Point, Ana Batalha conta que 2023 começou de forma positiva, com a realização de vários eventos corporate e outros já marcados na agenda. Para a responsável da Quinta do Roseiral, neste momento, os eventos são marcados “mais em cima da hora”, uma tendência que ainda chega do ano passado, que “foi um ano atípico”.

Ana Batalha sente que este ano “há muita indecisão”. Apesar de os orçamentos serem pensados com alguma antecedência, “a decisão é muito em cima do evento”. Tal cenário levanta um grande desafio. “O maior problema com que nos deparamos é na parte do pessoal de apoio ao evento, quer equipas de sala, quer equipas de manutenção, quer equipas de cozinha, porque há uma lacuna e uma grande falta de mão-de-obra no mercado.” Também a guerra traz dificuldades ao nível de matérias-primas e a inflação faz com que os preços aumentem todas as semanas. Mas há um esforço para que tal não se reflita no cliente.

Para Ana Batalha, no ano passado, “houve um ‘boom’ de eventos – o que não se fez em dois anos, fez-se no ano passado”. E, atualmente, ganham as propostas inovadoras, de eventos fora do comum. “Cada vez mais, os eventos são diferentes”, o que acaba por ser mais exigente para os organizadores. “Há da parte do cliente a procura de algo diferente, não sendo a tradicional reunião, com o jantar de gala e com uma animação no final. Não, querem coisas diferentes, inovadoras, sobretudo pedem no exterior – eventos no exterior é a grande tendência”, afirma.

Ana Batalha referiu ainda haver, tal como no ano passado, uma maior preocupação com o ambiente e a sustentabilidade. “Nós temos a política de zero desperdício”, através de um protocolo com uma empresa de solidariedade; o venue tem também atenção à reciclagem e à redução, sempre que possível, da utilização de plástico. Há clientes que têm também essa visão, sobretudo as grandes empresas em Portugal e o mercado estrangeiro.

Veja a entrevista na íntegra aqui.


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