Ana Sofia Vinhas: “É para continuar a presença da EDP na música”

04-09-2017

No festival EDP Vilar de Mouros 2017, a directora de Marca da EDP falou à Event Point e garantiu que a aposta da marca na música é para manter.

A EDP deu nome à edição deste ano do festival Vilar de Mouros, que está a ganhar uma “nova energia”. Depois de alguns anos de interregno, o evento reapareceu no programa de festivais de Verão e em Agosto bateu os números do ano passado: 26 mil pessoas passaram pelo recinto da vila minhota. O festival está a ganhar um novo fôlego e a EDP ficou satisfeita com esta parceria, que abraça diversas gerações.

Agora, é tempo de fazer avaliações, mas certo é que a marca vai continuar a apostar na música. A garantia foi deixada à Event Point por Ana Sofia Vinhas, directora de Marca da EDP.

 

Numa altura em que Vilar de Mouros está a ganhar um novo fôlego, a EDP decidiu apostar neste festival…

Diria mesmo que o festival ganhou uma nova energia com a entrada da EDP. E uma boa energia. Nós assumimo-nos como energia oficial da música e esta não é uma frase feita de comunicação. Nós não apoiamos a música só nos grandes festivais de Verão, apoiamos a música ao longo de todo o ano. E este é mais um exemplo de que também apoiamos espectáculos de música fora dos grandes centros urbanos. Música é cultura e a cultura é um património valiosíssimo de um país. Trazer a cultura para fora dos grandes centros urbanos permite este bom ambiente que vivemos aqui no concelho de Caminha. Portanto, trazemos a nossa boa energia e trazemos cultura, contribuindo também para o desenvolvimento regional.

 

O facto de este ser o festival mais antigo do país também tem importância?

A EDP também é uma das marcas mais antigas do país. A EDP como nós a conhecemos hoje existe já há 41 anos… Mas também tem a ver com os valores: da música, da cultura e desta relação com a natureza. A questão da sustentabilidade é bastante importante, é um dos valores da marca. A título de exemplo, posso dizer que em todas as presenças da EDP em qualquer evento de música, é feita a compensação de CO2 – e isso para nós são valores estratégicos e essenciais.

 

Ao contrário do que acontece numa boa parte dos festivais de Verão, estão aqui poucas marcas fora do mercado da restauração e bebidas…

Cada marca tem a sua estratégia. Ao darmos nome a determinados festivais – como a EDP Beach Party, EDP Cool Jazz e agora EDP Vilar de Mouros –, como ao participarmos noutros grandes festivais, encaramos tudo como grandes parcerias, não como meros patrocínios ou presenças da marca. O EDP Vilar de Mouros é de facto o festival mais antigo do país e 51 anos é uma coisa extraordinária… As marcas vão despertando a sua curiosidade e vão captando o seu interesse para determinadas áreas. É uma questão de estratégia, acredito.

 

Esta parceria é para continuar?

É para continuar com a estratégia certa, é para continuar a presença da marca na música, é para continuar a descentralização, é para continuar a trazer cultura, não só nos grandes centros urbanos, mas também para fora dos grandes centros urbanos. É tempo de avaliar e de definir a estratégia. Com certeza que Vilar de Mouros será um festival que vai estar com certeza em análise com muita atenção e carinho.

 

É um festival mais revivalista do que o costume. O conceito agrada à EDP?

A EDP é uma empresa que apanha diferentes gerações. Há marcas fazem parte da nossa vida, porque cresceram connosco, e é o caso da EDP. Os valores da marca casam na perfeição com o que também se passa no EDP Vilar de Mouros. Vemos aqui pais que vêm com os filhos ouvir música. Há um ambiente familiar… E outra coisa bastante curiosa é ver-se a comunidade local muito envolvida e muito orgulhosa deste festival. Gostaria de deixar os parabéns à organização e a todas as pessoas que estiveram envolvidas nesta edição do EDP Vilar de Mouros. Sentimo-nos muito satisfeitos por fazer parte deste projecto.

 

Maria João Leite

© CM Caminha