APSTE lança campanha de sensibilização e participa na manifestação do setor da Cultura

18-11-2020

A APSTE – Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos vai participar na manifestação do setor da Cultura, promovida pela Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), no próximo dia 21 no Campo Pequeno, em Lisboa. A presença da APSTE no protesto insere-se no decorrer da campanha ‘Pela sobrevivência dos (in)visíveis’, uma iniciativa digital de sensibilização que mostra, através de vídeos diários, o que pode acontecer com o desaparecimento das empresas do setor.

“Já após termos a campanha fechada, APEFE anunciou que iria realizar uma manifestação no Campo Pequeno e lançou-nos o convite para nos juntarmos. Após a devida ponderação, achámos que seria a melhor forma de terminar em grande a nossa semana de protesto. Desafiaremos os nossos associados a marcar presença, porque, agora mais do que nunca, é fundamental que todo o setor se una em torno de um objetivo comum: a sobrevivência de um setor. As nossas ‘flight cases’, que entretanto se tornaram numa imagem de marca da nossa luta, darão certamente outra dimensão a uma iniciativa que, mais uma vez, se pretende pacifica e apenas visa chamar a atenção para o desespero que vivem todos os que trabalham na cultura e/ou nos eventos”, afirma Pedro Magalhães, presidente da APSTE, em nota de imprensa.

A campanha da APSTE é composta pelo lançamento de cinco vídeos, ao longo desta semana, referentes a diversos tipos de eventos: políticos (lançado na segunda-feira), festivais de verão (lançado ontem), festas populares, eventos corporativos e teatro/moda/televisão, que serão lançados de hoje até sexta-feira.

 

 

A campanha, que surge no meio digital devido às limitações atualmente em vigor na maioria dos concelhos do país, contou, nas primeiras 24 horas, com mais de 15 mil visualizações, mais de cinco mil interações e mais de 700 partilhas. Os vídeos estão a ser difundidos nas redes sociais da APSTE.

 

 

“Após os mais recentes desenvolvimentos, que passam pela limitação de eventos corporativos a cinco pessoas, e sem esquecer as medidas apresentadas a propósito do OE2021, que claramente deixam por responder temas vitais para o setor, sentimos necessidade de agir e mostrar tanto a governantes como opinião pública o que poderá acontecer caso as nossas empresas desapareçam. E, ao contrário do que se pensa, as ondas de choque de um cenário deste género se confirmar irão sentir-se a vários níveis na sociedade, já que somos protagonistas invisíveis de anúncios do primeiro-ministro e do Presidente da República ao país, de campanhas eleitorais dos mais variados partidos, de festivais de verão, das festas populares que correm o país de ponta a ponta, de acontecimentos como o Web Summit, entre muitos outros. Queríamos passar uma mensagem forte, apelar à ajuda de todos, sem infringir as atuais limitações impostas e sabemos a força que o digital tem nos dias que correm, por isso surgiu esta campanha”, refere Pedro Magalhães.