Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos marca nova ação de protesto no Porto

18-08-2020

A APSTE anuncia nova manifestação, a 8 de Setembro, no Porto.

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) anuncia que vai realizar, no próximo dia 8 de setembro, no Porto, uma nova ação de protesto, com o objetivo de chamar a atenção do Governo para as dificuldades do setor nesta época de pandemia, alertando que estão em risco de desaparecimento mais de 170 empresas e 1500 postos de trabalho diretos e 3000 indiretos.

A decisão de agendar nova manifestação foi tomada após uma reunião com o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, no passado dia 13 de agosto. A APSTE admite que esta reunião trouxe “uma mão cheia de nada”. “Foi com enorme esperança que nos deslocámos ao Ministério da Economia para sermos recebidos pelo Secretário do Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. E foi com uma mão cheia de nada, e um enorme sentimento de frustração, que de lá saímos. Continuamos a não existir para este Governo”, considera Pedro Magalhães, Presidente da APSTE.

Esta reunião foi marcada no seguimento do primeiro protesto da associação, no Terreiro do Paço, em Lisboa. “As denominadas medidas de apoio à retoma para empresas são consideradas pelo Governo suficientes para sobrevivermos a esta fase. Medidas de retoma… Qual retoma? Só mesmo quem não tem conhecimento do nosso setor, e do peso que este tem no Turismo e, consequentemente, na riqueza produzida para este país, é que pode afirmar que estas medidas são acertadas. Fizemos e refizemos as nossas contas e estas medidas apenas levam a um cenário de encerramento de empresas e aumento do desemprego. Provavelmente, a nossa ação não foi entendida. Teremos que mostrar de forma mais abrangente quem somos e quantos somos. Sempre de forma pacifica, organizada e, claro, criativa, mas queremos mostrar que permanecemos fortes e, acima de tudo, unidos. A defender as nossas empresas e todos aqueles que delas dependem para viver”, conclui Pedro Magalhães.

O protesto está marcado para 8 de setembro, no Porto.