Carlos Alves: que o EDP Vilar de Mouros “nunca mais pare”

27-08-2018

É o evento de maior dimensão em Vilar de Mouros. Sendo uma freguesia rural e com pouca população, a importância do EDP Vilar de Mouros é acrescida. Dessa forma, a freguesia e as suas potencialidades são promovidas – o evento faz com que a localidade não esteja “apagada turisticamente” como outras. Assim considera Carlos Alves, presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, em declarações à Event Point.

É por isso que as suspensões e reabilitações do festival, ao longo dos anos, tiveram e têm impacto na freguesia. Nem sempre houve entendimento e empenho por parte dos envolvidos, mas para Carlos Alves o cenário é agora diferente, pelo que espera que todos compreendam a importância do festival.

De acordo com o presidente da Junta de Freguesia, Vilar de Mouros tem condições para elevar o festival ao “patamar dos melhores da Europa”, onde já “poderia estar há muito”. Afinal, a freguesia tem um espaço amplo, nivelado, o rio e uma praia fluvial de bandeira azul, um parque de campismo ali ao lado e a mística do centro histórico.

 

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O formato revivalista, a envolver várias gerações, com que o festival se levantou combina com a freguesia. O EDP Vilar de Mouros é “um festival de família”, dirigido a um “público mais maduro” que regressa, ou se estreia, muitas vezes na companhia dos filhos ou netos. E isso agrada a Carlos Alves, que guarda memórias do primeiro festival na freguesia. As expectativas para o futuro são boas e os desejos passam pela consolidação do evento – que “nunca mais pare”.

 

 

Maria João Leite

Imagens: Jorge Ferreira