Conrad Algarve com uma nova abordagem aos eventos
16-04-2018
Quais são as novidades do Conrad Algarve no que diz respeito ao segmento de eventos e congressos?
No Conrad Algarve, a nossa filosofia tem sido e continuará a ser a personalização do serviço, não havendo dois eventos ou grupos iguais. Podemos até repetir os mesmos venues, mas iremos sempre reinventar conceitos e dinâmicas com o objectivo de atingir a diferenciação. O segredo passa pela flexibilidade e por um trabalho multidisciplinar, transversal a todas as equipa do hotel, F&B, Cozinha, Grupos, Marketing, Sales ou Houskeeping. Vamos seguramente continuar a utilizar alguns dos nossos espaços de assinatura como a premiada Roof Garden Suite, o underground car-park ou o restaurante estrela Michelin, Gusto by Heinz Beck.
Para grupos de menor dimensão ou incentivos, para além das Experiências Autênticas que oferecemos no destino (Rota da Cortiça na Serra do Caldeirão, a Apanha da Ameijôa na Ria Formosa ou a Visita ao Mercado de Loulé com o nosso Chef Executivo...) vamos implementar um conceito mais holístico que procura proporcionar um ambiente propício a Corporate Retreats com Mindfulness Meetings – integrando elementos wellness como sessões de yoga ou stretching e coffee-breaks saudáveis, complementados com experiências de Spa.
Actualmente qual é o peso/percentagem os eventos na facturação do hotel? É algo que tem aumentado?
Os segmentos de MICE e Incentivos correspondem a cerca de 10% da facturação do hotel e a tendência é para que seja cada vez maior.
Em termos de mercados, qual é o top três no que diz respeito ao segmento MICE?
Reino Unido, Portugal e França. No entanto, o Conrad Algarve continua com uma grande dinâmica comercial, sempre com o objectivo de captação de novos mercados no segmento de MICE.
Concorda que o Algarve é um destino interessante para eventos e que tem evoluído na oferta para este sector?
O Algarve é, sem dúvida, um fantástico destino para eventos e reuniões, especialmente durante a época baixa, altura em que é mais competitivo em termos de preços se comparado a outros destinos na Europa, onde os meses de Inverno são considerados épocas média e alta. Lisboa e Porto estão já bem solidificados enquanto destino de eventos. Acredito que este factor vai contribuir para que o Algarve atraia cada vez mais negócio dentro deste segmento.
Que fragilidades do destino devem ser combatidas de forma mais imediata?
Em primeiro lugar, é necessário definir e implementar uma estratégia ao nível central que incentive a indústria do turismo a trabalhar ao longo de todo o ano. Temos um clima absolutamente único que não é potenciado durante o Inverno. A velha questão das ligações aéreas para o Aeroporto de Faro continua a causar grandes limitações em termos de captação do segmento MICE internacional, nomeadamente entre Novembro e Março. Acreditamos que continua a ser urgente a diversificação de mercados emissores para não estarmos tão dependentes dos mercados tradicionais.
Como se gere de forma eficaz esta convivência entre lazer e turismo de negócios? Qual é a experiência do Conrad Algarve?
A sazonalidade característica deste destino faz com que os dois segmentos coabitem de forma natural uma vez que ambos apresentam necessidades e timings diferentes. Contudo, existe sempre um processo bastante cuidado de qualificação na análise do perfil, dimensão e necessidades logísticas do grupo de forma a que não impacte, nunca, a operação normal do hotel.
Como antecipam o ano de 2018 em termos de alocação de eventos?
Este ano está a ser muito promissor uma vez que já conseguimos criar uma base bastante sólida para o último trimestre. Contudo, a shoulder season – Abril e Maio – e Setembro, apresentam ainda alguma margem para captação do segmento MICE e Eventos. No entanto, e como disse anteriormente, a estratégia comercial do Conrad Algarve está delineada para atingir esse objectivo.