Conselho Estratégico para a Promoção Turística Externa propõe metas para 2020

16-01-2020

As propostas passam pela aposta na diversificação de mercados e pelo reforço da acessibilidade aérea, entre outras.

O Conselho Estratégico para a Promoção Turística Externa (CEPT) propôs vários objetivos para 2020, que passam pela aposta na diversificação de mercados e na digitalização do setor, pelo reforço da acessibilidade aérea e da mobilidade interna e pelo alargamento dos benefícios do turismo a todo o território. O CEPT – a estrutura consultiva do Governo no que toca à promoção turística externa e de concertação estratégica – esteve reunido esta semana, no Ministério da Economia, sob presidência do ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

O esforço promocional em 2020 deverá ser alargado a novos mercados, como Japão, Coreia, Austrália e Índia, onde o Turismo de Portugal se prepara para abrir uma delegação. Também haverá uma segmentação da promoção, que se vai refletir no desenvolvimento de campanhas específicas para alguns mercados e produtos. Destaque ainda para a redução do impacto ambiental da atividade turística, com a aposta na mobilidade interna através de pacotes turísticos sustentáveis.

“É necessário continuar a estimar e a preservar o turismo. Há mercados, segmentos e oportunidades que nos permitem continuar a crescer sustentavelmente. Destacaria que temos um grande potencial de crescimento em produtos em rede e em oferta de base colaborativa”, frisou Pedro Siza Vieira, na sua intervenção na reunião.

No encontro, a atual organização regional do turismo foi destacada como fator de competitividade regional, sendo ponderada uma eventual participação de outros players regionais, e a necessidade do reforço da participação da iniciativa privada na promoção externa regional e do alinhamento entre dos planos regionais e a Estratégia Turismo 2027 esteve também em destaque. A atividade turística deve estar alinhada com a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, uma preocupação partilhada por todo o setor que deve estar cada vez mais focado no trabalho em rede entre o Turismo de Portugal, as Agências Regionais de Promoção Turística, as Entidades Regionais de Turismo e as regiões.

No final da reunião, Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, saudou “o espírito da reunião e a satisfação pela sintonia entre as entidades envolvidas, o que reflete bem as razões do sucesso deste setor” e realçou também “a importância do desenvolvimento de um ecossistema digital entre o Turismo de Portugal e as Agências Regionais, a capacitação das equipas regionais e o reforço do envolvimento dos privados na promoção”.