EDP Vilar de Mouros, um festival com futuro

28-08-2017

A edição de 2018 do festival EDP Vilar de Mouros já tem data: 23, 24 e 25 de Agosto.

Depois de alguns anos de interregno, o festival mais antigo do país ganhou novo fôlego, apostando num revivalismo que chega já às gerações mais novas de festivaleiros. Para a organização, este é um festival com futuro, que está a ganhar uma nova energia e que conseguiu superar os números do ano passado. Este ano, compareceram no EDP Vilar de Mouros 26 mil pessoas.

Primal Scream, The Jesus and Mary Chain, The Young Gods, 2ManyDjs, The Dandy Warhols, The Psychedelic Furs, The Boomtown Rats e Morcheeba foram alguns dos nomes que atraíram ao recinto nove mil pessoas no primeiro dia, sete mil no segundo e dez mil no último dia de festival, que é promovido pela Câmara Municipal de Caminha, a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e a Surprise & Expectation.

“Foram três dias de sucesso. Tivemos 26 mil pessoas, superando em quatro mil o número do ano passado. É este o caminho que, pelo menos até 2021, vamos seguir”, frisou Diogo Marques, da Surprise & Expectation, que anunciou as datas para a edição do próximo ano: 23, 24 e 25 de Agosto.

O EDP Vilar de Mouros conseguiu reunir no mesmo espaço avós, filhos, netos, em torno de músicas de outras épocas, mas que ainda hoje são fonte de inspiração e banda sonora de muitas vidas. Este género de “onda revivalista” é para manter. “É este o nosso caminho. A nossa linha é esta e é isto que vamos manter”, adiantou Diogo Marques.

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha afirmou que “este é um festival com história e com histórias”, sublinhando a presença das várias gerações. “Precisávamos do festival deste ano para constatarmos que o festival Vilar de Mouros tem futuro”, reforçou Miguel Alves.

O autarca lembrou ainda a “energia reforçada” que o festival ganhou com a entrada da EDP como principal patrocinadora. Também Diogo Marques referiu que a marca do sector da energia elevou o festival a outro patamar. E presente na conferência de Imprensa de balanço esteve presente Ana Sofia Vinhas, directora de Marca da EDP.

“Esta foi uma edição especial, com muita energia. Música é cultura e é importante levar a cultura para fora dos grandes centros urbanos. Acreditamos que este é o caminho certo”, disse Ana Sofia Vinhas.

O recinto contou com apenas um palco, intervalos entre os concertos (o que permitiu que as pessoas conversassem/descansassem sem a pressa de mudar de palco), uma área de alimentação com vista para os concertos e alguns espaços para as marcas presentes – além da EDP, essencialmente do mercado da restauração e bebidas.

O festival está de regresso no próximo ano. Em breve vão ser anunciados os primeiros nomes que vão compor o cartaz da próxima edição.

 

Maria João Leite

Jorge Ferreira

© CM Caminha