EDP Vilar de Mouros, “uma aposta ganha desde o início”

28-08-2019

Entrevista a Marta Marques, coordenadora de Eventos e Patrocínios da EDP, a marca que vai voltar a ser naming sponsor na próxima edição do festival.

Em 2020, a EDP vai voltar a dar o nome ao mais antigo festival de música português. “É uma aposta ganha desde o início”, como referiu Marta Marques, coordenadora de Eventos e Patrocínios da EDP, em entrevista à Event Point, no primeiro dia de evento.

O festival cresceu e a presença da marca também, com um stand de grandes dimensões no recinto. Além disso, a EDP ofereceu vários instrumentos à Sociedade Musical Banda Lanhalense, no sentido de contribuir para o desenvolvimento cultural da região e de criar ligações com a comunidade e suas tradições.

 

A ligação da EDP a Vilar de Mouros é para continuar?

É para continuar. Posso já anunciar que vamos ter a nossa presença para o ano, na mesma como EDP Vilar de Mouros. É uma aposta ganha desde o início. Tem sido uma evolução constante, tanto da organização, como nossa também enquanto marca, que nos tentamos adequar e adaptar a tudo aquilo que fazemos.

 

Este é um ano de crescimento do festival.

É um ano com um cartaz fortíssimo, que ajuda imenso também. Não que os outros anos não tenham sido igualmente bons, mas acho que este ano é especialmente forte e, portanto, vamos ter muito mais pessoas. Há mais espaço, há mais condições, há uma nova marca também com um novo palco e nós também crescemos. É a primeira vez que estamos com um stand desta dimensão dentro do recinto, porque achamos que também faz sentido. Crescemos nós, cresce a organização, cresce o festival. O stand deste ano é maior para podermos receber os nossos convidados, os convidados do festival e todas as pessoas que vêm até aqui e que querem fazer as nossas ativações.

 

Que tipo de ativação a EDP está a fazer no festival?

Nós tentamos sempre adequar as ativações aos festivais, porque os públicos são diferentes. Este ano, temos ‘glitter’, que temos feito em todos os festivais, e temos as ‘arcade’ com os brindes, que é aquilo que toda a gente adora. Este ano, temos bolsas de cintura, sacos, chapéus de palha para dar. E depois temos também a nossa ação na praia fluvial com para-ventos, chapéus de sol, toalhas de praia. E temos mantas também, porque de vez em quando faz aqui um bocadinho de frio.

 

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A música continua a ser uma aposta forte da EDP, que está sempre presente em festivais de música…

Acho que para nós tem sido uma presença muito transversal. Estamos na música há dez anos. Não estamos a começar agora, estamos há dez anos e afirmamo-nos como a energia oficial dos festivais. Acho que isso é o mais importante em termos de estratégia. Acho que conseguimos ajudar a renascer este festival, o que eles chamam de ‘Woodstock do antigamente’. Acho que o que fizemos também foi posicionarmo-nos mais a norte, porque é importante sair dos grandes centros urbanos e poder chegar a mais pessoas fora desses centros. Para que as pessoas também tenham a oportunidade de ver como é que nós fazemos as nossas ativações e poderem participar, e para podermos envolvê-las em tudo aquilo que fazemos.

 

Em termos de responsabilidade social, a EDP ofereceu instrumentos à banda de Lanhelas. Pode falar-nos sobre isso?

Este ano tivemos uma inovação gigante. A banda de Lanhelas, composta por 60 músicos, esteve a atuar aqui. A abertura dos concertos no recinto foi feita pela banda. É quase um momento inusitado, porque as pessoas vêm para um festival de rock, o ‘Woodstock do antigamente’, e de repente têm uma banda filarmónica a tocar na frente do stand. A nossa ajuda foi a oferta de instrumentos. É uma escola musical e acho que a oferta dos instrumentos é muito importante, tal como este ‘link’ com as populações locais, com as tradições, com a música. Nós já fazemos o EDP Live Bands que, no fundo, é tirar a banda da garagem para vir tocar connosco, tocar no Nos Alive e no Mad Cool Fest, em Espanha, e gravar um disco. Aqui conseguimos ajudar e potenciar. É também o devolver à sociedade aquilo que a sociedade faz por nós. Conseguimos fazer isso com esta banda hoje e foi muito bonito.

 

Maria João Leite

©Jorge Ferreira