Mandarin Oriental de Praga: refúgio no centro da cidade

04-06-2018

A ausência de barulho leva a pensar que não estamos no centro da cidade. Mas estamos.

Este antigo mosteiro do século XIV foi transformado num hotel que combina elementos renascentistas, barrocos e góticos, tudo com um toque asiático, mas criando um conjunto harmonioso, pleno de requinte. O feeling é quase de resort, favorecendo a privacidade de um grupo que queira utilizar a unidade para eventos e congressos.

Como palco desses eventos, o Mandarin tem à “porta de casa”, e a uma distância caminhável, tudo o que de melhor Praga tem para oferecer, desde as atracções históricas, a restaurantes. Dentro do hotel, os espaços para reunião são arejados e com luz natural, com acesso ao jardim privativo, que pode ser usado em coffee-breaks, almoços e recepções.

As salas mais requisitadas para eventos são: o Grand Ball Room, com capacidade para 130 pessoas sentadas e 200 em cocktail; o Dominicus Hall, para 100 pessoas em pé; o Lounge que recebe 150 pessoas em recepção, por exemplo; e a Adega, perfeita para jantares privados com até 22 pessoas. O restaurante do hotel tem capacidade para 92 convivas.

Em termos de quartos, estes perfazem os 99, sendo que alguns dos quais têm terraço. A suite presidencial tem uma vista única, de cortar a respiração, do Castelo de Praga.

Um dos aspectos mais interessantes do Mandarin Oriental Praga é justamente a vertente histórica. O hotel abriu em 2006, depois de um atraso nas obras, porque foram encontrados vários artefactos do tempo em que o edifício funcionava como mosteiro. 80% destas relíquias estão agora num museu. Também em elementos subtis que pontuam o hotel somos levados até a uma atmosfera monástica, que torna tudo muito interessante. De referir ainda o SPA, que fica na ala renascentista, e que tem frescos dos séculos XVI e XVII, preservados na requalificação.

Cláudia Coutinho de Sousa*

* Viajou a convite do Convention Bureau de Praga