Portugal entra para o ‘Top 10’ no ranking da ICCA

08-05-2017

Lisboa mantém a nona posição no ranking da ICCA por cidades.

Portugal subiu dois lugares no ranking da ICCA – International Congress and Convention Association e entrou para o ‘Top 10’ do ranking por países, com 287 eventos internacionais em 2016 – os mesmos que o Canadá, país com quem partilha a 10ª posição. Lisboa mantém-se no nono lugar do ranking da ICCA por cidades.

São apenas registados neste ranking anual da ICCA eventos regulares de associações que atraiam mais de 50 pessoas e que rodem entre pelo menos três países. De acordo com os dados divulgados, o número de eventos continua a crescer, registando-se no ano passado o dobro do eventos relativamente a 2006: dez anos antes foram registados cerca de seis mil eventos, enquanto em 2016 esse número duplicou (12 mil).

À semelhança do ano anterior, a lista por países é liderada pelos Estados Unidos (934 eventos, mais nove que em 2015), seguindo-se a Alemanha (689) e o Reino Unido (582). França (545) e Espanha (533) trocam de posição relativamente a 2015, sendo em 2016 quarto e quinto na tabela, respectivamente. Seguem-se a Itália (468), China e Japão (410), Holanda (368), Canadá e Portugal (287). O Brasil que no ranking do ano passado estava em 11º lugar, desceu para a 15ª posição.

 

Lisboa mantém nona posição

Relativamente ao ranking por cidades, Paris conquistou o primeiro lugar da lista, com 196 eventos. Viena (186) e Barcelona (181) ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente. Seguem-se Berlim (176), Londres (153), Singapura (151), Amesterdão e Madrid (144), Lisboa (138) e Seul (137). Mesmo com menos eventos relativamente ao ano anterior (145 em 2015), a capital portuguesa mantém o nono lugar na lista.

“Mais uma vez o nosso relatório mostra uma evidência clara de resiliência e de continuado crescimento do sector das reuniões associativas internacionais. Não são só as tradicionais reuniões de negócios das associações que estão de boa saúde: novos tipos de eventos estão a ser criados por grupos de cientistas e médicos, os destinos estão a planear e a acolher os seus próprios encontros e festivais STEM (Science, Technology, Engineering and Maths) à escala mundial, discussões online estão a passar para o mundo real das interacções pessoais e até os eventos corporativos estão a evoluir para encontros comunitários de fornecedores, clientes, parceiros, investidores, utilizadores e académicos, esbatendo as linhas entre os sectores lucrativos e não lucrativos. A revolução da Informação e a economia do Conhecimento são em crescimento contínuo, pelo que não é de estranhar que toda a comunidade das ‘association meetings’ esteja a responder com tanto dinamismo”, refere Martin Sirk, CEO da ICCA.

 

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