“Turismo – A modernidade de um mundo antigo” é o tema do próximo congresso da APAVT

03-03-2020

Quatro anos depois de ter acolhido um congresso da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo, a cidade de Aveiro volta a ser o palco do grande encontro do setor, a ocorrer entre os dias 12 e 15 de novembro de 2020.

O 46º Congresso Nacional da APAVT terá como tema “Turismo – A modernidade de um mundo antigo”. O anúncio foi feito por Pedro Costa Ferreira – Presidente da APAVT, em conjunto com Pedro Machado – Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e José Ribau Esteves – Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, durante conferência de imprensa na noite desta segunda-feira, 2 de março, no Museu da Cerveja na Praça do Comércio em Lisboa.

 Na ocasião foi destacada a parceria existente desde sempre entre a APAVT, o Turismo do Centro e a Câmara de Aveiro, lembrando-se que é a quarta vez em dez anos que o Centro de Portugal acolhe o Congresso da APAVT. A primeira foi em Viseu em 2011, a segunda em Coimbra em 2012 e a terceira na própria cidade de Aveiro em 2016.

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Pedro Costa Ferreira afirmou que o tema escolhido, “Turismo – A modernidade de um mundo antigo”, faz sentido no mundo atual recheado de desafios. “Definitivamente, é altura para chamarmos a atenção para a necessidade de lutarmos todos pela modernidade, num mundo cada vez mais antigo. Julgo que basta pensarmos nas imagens dos últimos dias, vindas da fronteira entre a Turquia e a Grécia, para concluirmos que desta vez o tema do congresso revela-se absolutamente adequado, logo no momento da sua apresentação”, refere o presidente. O responsável lembra que o turismo “não gosta de intolerância, não gosta de barreiras à circulação, não gosta de fronteiras fechadas, gosta de tolerância, de proximidade entre os povos, de solidariedade e de alegria de viver em conjunto”. Mas há outros temas em cima da mesa: “a sustentabilidade do planeta, a sustentabilidade dos destinos turísticos, e a necessidade de gestão correcta da pressão turística, claro que sim. Mas também da necessidade da sustentabilidade dos próprios negócios, e sobretudo da necessidade das políticas públicas, concretamente camarárias, gerarem estabilidade no meio envolvente desses mesmos negócios e revelarem lealdade”, sublinha.