Urban Fest: “Estamos muito confiantes com esta primeira edição”

20-09-2021

Entrevista a Jorge Ferreira, a propósito do festival Urban Fest.

É um evento dedicado à cultura urbana. Música, dança e street art são os pilares do Urban Fest, cuja edição inaugural decorre a 24 e 25 de setembro no Altice Forum Braga. Mundo Segundo, Bezegol, Domingues e Ivandro são os cabeças-de-cartaz do festival, que apresenta ainda competições de breakdance e uma área dedicada ao graffiti e à arte de rua. Jorge Ferreira, que organiza o Urban Fest, explicou à Event Point o conceito do festival, falou sobre os desafios e sobre as expectativas em torno desta primeira edição do evento.

 

Como surgiu a ideia e o conceito do Urban Fest?

É uma ideia que andamos a desenvolver há alguns anos. Construir um evento sobre a cultura urbana, tendo como base a música, a arte e a dança. Nesta primeira edição, em termos de cartaz, vamos dar destaque à música rap com a presença de artistas como o Mundo Segundo, Bezegol, Domingues, Ivandro, etc. No campo da arte urbana, convidamos dois artistas bracarenses para estar a ‘grafitar’ ao vivo enquanto o evento decorre. Outro momento interessante, na área da dança, vão ser as ‘Breaking Battles’. São competições de breakdance frente-a-frente, em que o júri decide os vencedores por meio de votação após cada B-Boy/B-Girl ou crew ter passado por um certo número de rondas ou ter participado numa battle durante um certo limite de tempo.

Porquê escolher Braga como destino para o evento?

Neste caso, foi por uma questão natural da sede da nossa empresa. Uma região que conhecemos bem e onde organizamos eventos há mais de 18 anos.

Qual é o público-alvo? O público da Galiza também é um objetivo?

É um público jovem, apaixonado pela cultura urbana, com idades compreendidas entre os 16 anos e 35 anos. Este ano, não vamos apostar na Galiza. Todo o nosso cartaz é composto por bandas portuguesas.

Quais são os desafios de organizar este evento?

São vários. Pela primeira vez estamos a organizar um evento musical (um pequeno festival). Por si só, já é um desafio. E, obviamente, pela atual situação em que vivemos, a permanente incerteza. São variáveis que não controlamos e coloca-nos sempre pequenos problemas que temos de contornar.

Que medidas de segurança vão ser implementadas?

Todas as medidas exigidas pela DGS neste momento. O uso de máscara, a colocação de vários pontos de higienização pelo recinto, uma equipa permanente para desinfetar todas as zonas comuns, nomeadamente a zona de restauração.Mas estamos à espera das novas regras que vão sair, nomeadamente de lotação e distanciamento em eventos desta índole.

O que esperam desta primeira edição do evento?

Estamos à espera de uma boa receção do evento junto do nosso público-alvo. Foi um evento pensado para os próximos anos. Por isso, estamos muito confiantes com esta primeira edição.

 

Cláudia Coutinho de Sousa