VOQIN’ apresenta o EMEX

02-10-2020

A agência de eventos levou a cabo uma reestruturação global e lançou novos produtos para responder às novas necessidades.

Em tempos desafiantes para marcas e para os eventos, a VOQIN’ repensou a sua estratégia, reinventou‑se, mudou o seu modelo de negócio e apresenta EMEX. “Não estamos a falar de mais uma ferramenta tecnológica de reuniões on‑line”, avisa Diogo Assis, CEO da agência, mas de uma plataforma que tem como objetivo gerar emoções reais e interativas no ambiente online. Com um investimento superior a 300 mil euros, esta solução permite realizar eventos híbridos, transmissões ao vivo, webinars, interações e ativações de marca – tudo isto num ambiente com gamificação com conteúdos de conexão emotiva proprietária. E porque acreditam que o futuro é híbrido, a empresa mudou também ela o chip, e hoje apresenta‑se como uma Emotiontech.

Seis perguntas a Diogo Assis, CEO da VOQIN’

O que diferencia a plataforma EMEX de outras soluções no mercado?

EMEX é o nome da nossa plataforma de experiências e eventos virtuais. Nome que vem do nosso propósito de entregar emoções relevantes, agora no online também. EMEX é Emotional Experiences. No início da pandemia, depois de garantir que toda a equipa estava bem equipada para trabalhar remotamente, fizemos eventos de inovação internos, os PROVOQ Ideas. Foi assim que, a partir das mentes brilhantes dos VOQERs, abrimos um pipeline de oportunidades e identificamos algumas a investir, entre as quais o EMEX. Estamos em fase de desenvolvimento avançada já com ajustes finais de UX e UI. Já entregamos sete eventos na plataforma e estamos contentes com os dados, tanto na robustez, fiabilidade, usabilidade e segurança da mesma, bem como nos resultados alinhados com o nosso compromisso de criar produtos e serviços que provoquem emoções e marquem positivamente a vida das pessoas. A plataforma foi construída a partir de análise de dados comportamentais e de método proprietário que sensibiliza os sentidos humanos.

Qual foi a metodologia aplicada?

A metodologia alinha conceitos de neurociência com pesquisas experienciais de consumo de conteúdo digital do nosso background de 20 anos, na elaboração de triggers ou pausas que ativem até três dos cinco sentidos humanos ao mesmo tempo. Quando falamos de Inconsciência, consideramos os aspetos culturais e sociais em que a audiência está inserida. Já quando analisamos Neuroplasticidade, focamos no indivíduo e nas experiências que ajudam a formar a sua personalidade. Por exemplo, se a audiência é composta por profissionais de ciências Humanas ou Exatas. E, por fim, construímos a Sinestesia, que são os canais de interação do nosso cérebro com o ambiente. Ou seja, é o flow de ações e ativações que, por meio do som, da luz, do tato, do cheiro e até do paladar, aumentam o tempo de atenção e concentração e intensificam a assimilação do conteúdo apresentado. Essas técnicas são as responsáveis por transpor para o digital todo o controlo cognitivo que temos tradicionalmente no físico. É o Emotional Tracking da VOQIN’ adequado ao objetivo das marcas, que é capaz de entregar ROI sobre uma experiência dentro do EMEX. Experiência que se converte num espaço virtual que pode hospedar eventos híbridos, transmissões ao vivo, webinars, stands 3D, interações, patrocinadores, ativações de marca e gamification. Não estamos a falar de mais uma ferramenta tecnológica de reuniões online. Estamos a falar de Business Intelligence e programação HTML5, somadas a User Experience/Interface, aplicados pelo ponto de vista do espectador. É inteligência emocional e empatia em prol de uma experiência agradável, rica e, principalmente, pertinente. São três packs pré‑formatados para o EMEX: o PROVOQ Bronze, VOQERs Silver e o VOQIN’ com entrega imediata entre 2 a 10 dias úteis. Além disso, temos a opção tailor made que pode contar com uma estrutura de estúdios no escritório de São Paulo e na sede em Lisboa. Se for para resumir numa frase: a EMEX é o primeiro emotion streaming do mundo.

eventpoint

Porque é que sentiram necessidade de fazer uma plataforma própria?

Há anos que a VOQIN’ vinha a trabalhar o complemento do físico com o online. Ainda no ano passado, para a Microsoft, fizemos o Road Show de AI, o AI Tour, que terminou em São Paulo com um evento no WTC para 2000 pessoas e 20 mil em streaming. Com a pandemia, aceleramos esse processo de digitalização como complemento do core business. Temos hoje produtos proprietários enquanto antes só tínhamos serviços. Evoluímos a empresa com novas competências de gestão de produto, nomeadamente em Branding, Inovação, Conteúdo e Experiência. O modelo de negócio hoje tem esse pensamento de manutenção das nossas disciplinas nos incentivos, convenções, lançamentos de produto, ativação de marca e promoções. No entanto, tudo agora numa formatação e mindset ativo e com propósito.

Acredita que esta é uma plataforma de futuro, mesmo depois da questão sanitária estar resolvida?

Com toda certeza que sim. Hoje a VOQIN’ posiciona‑se como uma Emotiontech. Uma empresa que trabalha skills de serviço e cria produtos relacionados com a tecnologia emotiva. Por meio de estudos do cérebro, relacionados com a Inconsciência, Neuroplasticidade e Sinestesia, adaptámos teorias neurocientíficas comprovadas no momento de experiência tanto no On quanto no Off. Desenvolvemos um método exclusivo que chamamos de Emotional Tracking, ou seja, quais são os passos necessários para sensibilizar positivamente o ser humano. Trata‑se de uma sequência de atos ou quebras de rotina numa agenda controlada que garante a conexão simultânea de até três sentidos cognitivos, dos cinco existentes. Essa técnica permite‑nos ampliar o tempo de retenção e atenção da audiência nos ambientes digitais e aumenta a eficácia da transmissão do conteúdo nos canais físicos. A VOQIN’ acredita no poder da inteligência criativa e do conhecimento como pilares de construção de marcas para o novo mundo diário que vivemos. Mesmo antes da viagem, o incentivo acontece no dia a dia com vendas, com endomarketing. Sabemos que o design, não meramente estético mas de informação e função, hoje é um fator preponderante na experiência de consumo de todos. E temos total confiança de que o que outrora era organizado e separado em virtual e real, hoje é híbrido e conectado. Ou, como preferimos dizer, é Emotional Experiences, é EMEX.

Vê os eventos híbridos como fazendo parte do futuro dos eventos?

Experiências e eventos digitais já existiam, o que não existia era algo híbrido, imersivo, uma extensão do nosso toque humano. Acredito que esse será o futuro, a democratização dos eventos e o acesso a conteúdo de qualidade. O físico vai manter‑se atraente e preponderante para a sociedade, sem dúvida. É quando as pessoas estão juntas ao vivo que a magia acontece na sua plenitude. Mas por enquanto, a suspensão permite com que alarguemos o nosso olhar e ampliemos o nosso alcance dentro do ecossistema digital. Isso cria oportunidades infinitas. São imensuráveis as combinações e possibilidades no cross do real com o virtual. Sem conflitos de interesse. Pelo contrário, um a potenciar o outro. É isso que acontece no físico ou no online. Porque quem dita o rumo da peça, não é o teatro, são os atores. Queremos um mundo sustentável. Um mundo de convergências e não de divergências. Queremos que os eventos, na rua ou em casa, continuem a ser aquilo que sempre foram para todos nós, grandes celebrações da vida. Grandes registos da nossa existência. E, assim sendo, continuaremos a criar. E, assim sendo, continuaremos a emocionar. E, assim sendo, continuaremos a ser Emotions Creators.

Como foi o feedback dos clientes com os quais já testaram esta plataforma?

Apesar de ainda estar em fase Beta, o EMEX já foi utilizado em diversas ocasiões e, em todas elas, temos recebido avaliações excelentes, principalmente em relação ao flow e a dinâmica de experiência que a plataforma proporciona. Em breve teremos a versão 2.0 do UX/UI que nos irá permitir aprofundar a inteligência de hierarquia de informação, acessibilidade e neurociência aplicada. Os nossos clientes e parceiros, que são agora também clientes, já compreenderam os diferenciais e o potencial do EMEX. Já perceberam que não se pode comparar uma ferramenta tecnológica pensada para meetings com uma pensada para eventos. Criada por especialistas em eventos, especialistas em gerar emoções positivas. O cliente, em geral, percebeu rapidamente que o que serve para tudo acaba por não servir para nada. Percebeu que uma reunião não é um evento. Percebeu que o fator pessoas faz toda a diferença na experiência. Percebeu que o EMEX não é default, não é duro. É mais do que tudo isso: é humano.

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