Em 2023, impor limites será uma tendência

Opinião

20-03-2023

# tags: Segurança , Eventos , Aluguer de material

2022 foi um ano de desafios. 2023 voltará a ser. E há uma palavra, que é também um conceito, que se destaca mais do que outros. Limites.

A palavra limites tem esta dualidade curiosa. Olhada assim, a frio, parece castradora. A ideia de limites, limita‑nos. Constrange-nos. Faz‑nos, automaticamente, pensar em privação de acesso. Mas limites, como entenderemos melhor em 2023, pode ser o diametralmente oposto. O apanágio da liberdade. E, sobretudo, da empatia.

Impor limites é uma grande tendência para 2023. É-o para nós, como indivíduos. Mas é-o ainda mais para as empresas. E, porque é do que importa falar neste fórum, é‑o sobretudo para os dinamizadores e organizadores de eventos. De pequena, média ou grande dimensão.

O segmento de eventos viu, felizmente e finalmente, no segundo semestre de 2022, o retomar de atividade. As pessoas regressaram aos eventos depois de um período duro de confinamento. De limites impostos.

Assistimos a uma espécie de euforia coletiva que, este ano, contamos que se repita. E intensifique ainda.

É aqui que entra a nova abordagem ao conceito de limites. Recordam-se certamente do período em que estivemos confinados. Das imagens inéditas de grandes cidades como Londres, Paris, e mesmo Lisboa, completamente vazias. Silenciosas. Estranho, mas, ao mesmo tempo, belo. É a melhor forma de compreendermos a dualidade deste conceito de limites. Limitados na nossa capacidade de circulação e liberdade. Mas, simultaneamente, uma oportunidade dada ao ecossistema para se reequilibrar e restabelecer níveis de ar limpo vitais.

Regras como a proibição de circulação nos centros históricos. Ou a limitação de circulação de veículos motorizados em dias ou períodos específicos. São outros exemplos que trazem esta dualidade do conceito de limites.

Para mim só há uma via de futuro. Impor limites.

Impor limites em grandes espaços de circulação, ou em experiências coletivas como eventos e espetáculos, é criar as condições ótimas de segurança, conforto e respeito pela liberdade de cada um. O que incrementará o nível de confiança e a reputação das entidades promotoras.

Na EACTECH sabemos disto. Estamos atentos às tendências. E à evolução dos valores. Do que, a cada momento, é importante para as pessoas. A nossa parceria de representação com a CEIA para equipamentos de segurança é o exemplo disso. Equipamentos de controlo de acesso ultrassensíveis, user friendly, não invasivos e 100% fiáveis que garantem a segurança e a promoção de condições ótimas para um ambiente confortável e potenciador da experiência, individual e coletiva.

Equipamentos que garantem a deteção 100% segura de metais magnéticos e não magnéticos. Que o fazem em total respeito pela privacidade das pessoas e otimizando o tempo de espera. E, finalmente, em conformidade com todas as normativas internacionais aplicadas à área de segurança.

Para eventos de menor dimensão, recomendam-se os detetores de metais manuais. Leves, facilmente manuseáveis e extremamente sensíveis e fiáveis. Para eventos de maior dimensão, e sobretudo com múltiplas áreas de acesso, sugerem-se os pórticos que, além de 100% fiáveis e ajustáveis, podem ser integrados com sistemas de controlo de temperatura corporal.

Impor limites é um modelo saudável de gestão adaptado ao tempo presente. Para mim, é a solução mais equilibrada e alinhada com as expetativas de clientes gradualmente mais exigentes e informados. Com limites que, mais do que condicionar, libertam.

© Raul Alves Opinião

CEO da EACTECH

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