Governo mantém-se “empenhado” na realização da Web Summit

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25-10-2023

# tags: Lisboa , Eventos , Feiras , Tecnologia , Web Summit

O Governo afirmou manter-se “empenhado” na realização da Web Summit, que está agendada para entre os dias 13 e 16 de novembro, em Lisboa.

“Face aos recentes acontecimentos relacionados com o Web Summit, o ministro da Economia e do Mar encetou, na passada semana, um conjunto de diligências com os diferentes ‘stakeholders’ do evento, para avaliar a situação e assegurar que continuam a existir as condições necessárias para a edição de 2023”, começa por referir o comunicado do Ministério da Economia e do Mar, que adianta que, de acordo com as informações recolhidas, a Web Summit “tem condições para decorrer com normalidade”.

O Governo assume que a Web Summit é um evento “que se reveste de enorme importância” para Portugal; que, “além do forte impacto na economia local, o evento tem hoje um papel fundamental no contexto da inovação e do desenvolvimento tecnológico do país e na respetiva transformação digital da economia portuguesa”. Sublinha ainda o foco da Web Summit no “universo das ‘startups’, a quem o evento traz oportunidades únicas de desenvolvimento e aprendizagem”.

O comunicado acrescenta que, “dando cumprimento ao acordo celebrado com o Web Summit, o Governo mantém-se assim empenhado na realização do evento, nesta e nas próximas edições, e tudo fará para que a iniciativa decorra como o previsto, em particular na mobilização das ‘startups’, cujo trabalho é fundamental para dar resposta aos desafios do futuro”. Nesta edição, a feira de tecnologia espera a participação de 2.600 startups e 70 mil participantes.

O Governo encetou diligências para apurar a viabilidade da realização da próxima edição da Web Summit, na sequência de uma polémica do então CEO do evento, Paddy Cosgrave. A 13 de outubro, Paddy Cosgrave escreveu na rede social X que “crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são”, a propósito do conflito entre Israel e o Hamas.

A publicação desencadeou uma série de críticas e várias empresas anunciaram que não iriam participar na Web Summit, entre as quais a Amazon, Google e Meta. Por causa da polémica, Paddy Cosgrave renunciou ao cargo de CEO da feira de tecnologia.