O poder da música nos eventos

Opinião

22-09-2025

# tags: Espetáculos , Eventos

A música é uma ferramenta poderosa num evento porque atua em várias dimensões ao mesmo tempo: ritmo, emoção, atmosfera e narrativa.

Ela pode transformar por completo a experiência dos participantes.

Por exemplo, a música ritma o espaço e o tempo, marca transições na chegada dos convidados, início de jantar, ela controla o fluxo de energia através de músicas mais lentas para momentos mais tranquilos ou mais rápidas para animar. Ela sincroniza ações, como por exemplo, as entradas e saída dos discursos, revelações de um produto.

A música desperta emoções profundas e imediatas, mesmo sem ser verbal. Ela ajuda a moldar a perceção do espaço, tornando-o mais acolhedor, imersivo ou festivo.

Por fim, a música liga os momentos do evento porque acompanha um tema visual ou conceptual, evoca diferentes épocas e geografias e finalmente reforça a palavra-chave do evento como por exemplo: superação, conquista, celebração.

A música não é apenas um complemento: é uma ferramenta cénica e emocional que dá vida a um evento, tornando-o memorável, coerente e mais envolvente. O segredo está na curadoria certa para cada momento. Uma das minhas principais funções e com ótimos resultados nos espetáculos em casinos.

Quando bem escolhida, a música não é só fundo, ela é parte ativa do storytelling do evento.

Dentro dos eventos corporativos, o entretenimento como a dança, o canto, os músicos ao vivo, as artes circenses, as performances visuais ou tecnológicas têm um poder transformador, porque ativam os sentidos, surpreendem e criam ligação emocional com o público.

Não são apenas animações: são experiências vivas que elevam o evento a outro patamar.

Criam impacto visual e sensorial, humanizam o evento e criam empatia, contam histórias, comunicam conceitos: visão e valores da empresa!

Permitem representar temas como inovação, tradição, diversidade, superação ou transformação. As pessoas não se lembram só do que foi dito… lembram-se do que sentiram.

Quando bem integradas, as performances dão corpo ao key visual do evento!

Ao surgir no inesperado, tal como eu gosto, (entre pratos, no meio do público, em interação com os convidados), uma performance surpreende e quebra a rotina, estimula a atenção e a partilha, cria momentos uau!

O entretenimento traduz os valores da marca em ação!

Por exemplo se a marca é inovadora, a performance pode incluir tecnologia, vídeo mapping, dança contemporânea ou interação digital. , tal como o quiz que implementei para este espetáculo de verão do Casino Figueira.

A minha função como diretor artístico é através do entretenimento reforçar a mensagem principal da marca de forma simbólica, personalizar performances com o ADN da marca, cria experiências imersivas que ampliam a retenção da mensagem e tentar de certa forma também gerar conteúdo partilhável que amplifica o alcance da marca.

As artes performativas, quando bem pensadas, não são apenas uma distração num evento corporativo, são uma extensão viva da marca, um veículo de storytelling e um catalisador de emoções que reforçam a mensagem pretendida.


© Miguel Ribeiro Opinião

Diretor artístico Miguel Ribeiro Eventos

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