Diventos celebra 25 anos e encara o futuro com ambição e confiança

Entrevista

08-09-2025

# tags: Agências , Eventos , Portugal , Congressos

A Diventos está a celebrar este ano o seu 25º aniversário e é com ambição e confiança que encara o futuro.

“Como em todas as histórias que valem a pena, o início foi tudo menos fácil”, começa por contar Miguel Basto, partner da Diventos, que explica que, desde logo, sabiam exatamente onde queriam chegar. “O nosso foco estava nos congressos médicos, mas este era um núcleo difícil de penetrar. Ainda assim, mantivemos sempre a visão clara.”

E, numa fase inicial, a agência aceitou todo o tipo de eventos. “Organizámos casamentos, festas privadas e celebrações diversas. Sabíamos que não era esse o nosso objetivo de longo prazo, mas também compreendíamos que cada passo era necessário para construir um percurso sólido”.

E o “primeiro grande salto” aconteceu com o congresso europeu dos Lions, que se realizou em Lisboa e no Porto. “Este evento teve um impacto transformador, não apenas em termos financeiros, mas principalmente ao nível da visibilidade e da confiança que começou a ser depositada na nossa equipa. A partir desse momento, a especialização em congressos científicos tornou-se clara. E é nesse território que crescemos, inovámos e nos tornámos uma referência a nível nacional”, afirma.

Neste caminho há muitos momentos marcantes, “cada um com a sua história”. Miguel Basto recorda “com orgulho” o congresso dos Lions, que foi “uma verdadeira rampa de lançamento”, mas lembra também, poucos anos depois, a “oportunidade de organizar o primeiro evento da Levi’s Internacional em Portugal, em 2003, que foi um desafio exigente e memorável”.

Contudo, “o momento que mais aguardávamos chegou no ano seguinte. Em 2004, organizámos o nosso primeiro congresso médico, da Associação Portuguesa de Otoneurologia. Essa parceria mantém-se até hoje, o que é, para nós, motivo de grande orgulho”, frisa o responsável, que destaca ainda outros grandes eventos, nacionais e internacionais, que foram surgindo no percurso, como o Congresso Mundial da IFSO, o Congresso Europeu da EAFPS e o Congresso Mundial do Ambulatório, por exemplo.

“Cada evento, seja de dimensão internacional ou nacional, representa para nós uma conquista e um passo em frente na nossa missão”, sublinha.

“A experiência dos participantes está no centro de tudo o que fazemos”


Este caminho de 25 anos tornou a Diventos numa “empresa consolidada, com uma equipa experiente e multidisciplinar”. Miguel Basto refere que a agência é parceira oficial de várias sociedades científicas, onde assume o secretariado permanente. Também organiza congressos médicos de forma integral, “desde a conceção inicial até ao encerramento do evento”.

“Além disso, oferecemos serviços de design gráfico, gestão de redes sociais, coordenação de equipas de hospedeiras e, mais recentemente, destacamo-nos também na gestão de bolsas de inscrição para a indústria farmacêutica. Esta é uma área em que garantimos simplicidade, rigor e total transparência nos processos”, afirma.

A utilização de soluções tecnológicas e a realização de experiências imersivas têm vindo a ganhar força na indústria dos eventos. Nesse capítulo, Miguel Basto assegura que “a experiência dos participantes está no centro de tudo o que fazemos. Hoje, um congresso não é apenas um espaço de partilha científica, é uma experiência completa e, idealmente, memorável”.

E para facilitar e enriquecer essa jornada, a Diventos procura incorporar soluções tecnológicas. “Desde o momento do registo até ao pós-evento, cada detalhe é pensado para envolver o participante. Utilizamos web-apps, aplicações, processos de check-in digital, ferramentas abertas de discussão e networking on-spot. Tudo isto permite-nos melhorar a gestão, a personalização e a interação entre a equipa coordenadora, a organização e os participantes durante o congresso”, explica.

De acordo com o responsável, “tal como na medicina já se fala de cirurgias robóticas e algoritmos preditivos, também na Diventos estamos atentos ao futuro: o nosso compromisso é saber balancear o lado tecnologicamente avançado com a alma dedicada e presente que nos trouxe até aqui. Temos os olhos no futuro, mas não esquecemos o passado”.

Relativamente aos desafios que hoje se apresentam ao setor, Miguel Basto fala da “crescente pressão do setor do turismo, especialmente em cidades como Lisboa e Porto”, que tem “dificultado bastante a logística dos congressos”. “A subida dos preços, a escassez de disponibilidade de alojamento e a limitação das ligações aéreas fora destes centros tornam o planeamento mais complexo e desafiante”, refere.

Contudo, ressalva que “é precisamente nesses momentos que a nossa experiência, resiliência e sobretudo as parcerias de longa data fazem a diferença. Encaramos os desafios como oportunidades para sermos criativos, rápidos na resposta e assertivos nas soluções”.

“Os primeiros passos na internacionalização”


Vinte e cinco anos de atividade têm de ser celebrados de forma especial. A Diventos celebrou da melhor forma. “Reunimos a equipa e fizemos uma viagem à Sicília. Foi um momento de gratidão, de partilha e de reforço do espírito de equipa. Esta celebração simboliza tudo aquilo em que acreditamos enquanto empresa. Mais do que colegas, somos um coletivo que cresce junto, com sentido de missão e orgulho no caminho percorrido”, conta.

Agora, é também tempo de olhar para a frente. “O futuro é encarado com ambição e confiança, como sempre. Queremos continuar a ser uma das empresas de referência no setor dos congressos médicos em Portugal, com um serviço diferenciado e humano”, afirma.

Miguel Basto revela ainda que a empresa também está a dar “os primeiros passos na internacionalização. O objetivo é claro: trabalhar com sociedades científicas europeias e internacionais, levar o nome da Diventos além-fronteiras e aplicar o nosso know-how em novos contextos”.

A fechar, o responsável lembra que “temos uma equipa extraordinária, uma base sólida e uma vontade imensa de continuar a surpreender. E é com essa energia que estamos preparados para encarar os próximos 25 anos”.

© Maria João Leite Redação