Turismo de Negócios: o que é e a sua importância
05-05-2022
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Viajar no âmbito de atividades profissionais é uma definição simples de Turismo de negócios. Há muito mais a saber sobre este conceito.
Reuniões, conferências, congressos, feiras e incentivos são segmentos que fazem com que muitos profissionais realizem viagens de negócios. A indústria das reuniões e dos eventos movimenta milhares de viajantes de negócios pelo mundo fora, ao longo de todo ano. E é este o conceito simples de turismo de negócios: viajar no âmbito de atividades profissionais.
Mas, na verdade, é mais abrangente do que somente viajar para trabalhar temporariamente noutro lugar. O turismo de negócios envolve muitas outras atividades e o profissional também pode aproveitar o destino, como um comum viajante, para momentos de lazer. Nem só de trabalho vive uma viagem, pelo que muitos dos produtos turísticos oferecidos pelo destino visitado podem ser usufruídos. E quanto mais atrativa e diversificada a oferta, mais poderá aumentar a vontade de regresso em lazer ou de prolongamento da estadia. E o ‘bleisure’ (business + leisure) é sempre uma tendência…
O impacto do turismo de negócios no desenvolvimento económico dos destinos é grande. E são muitas as áreas de negócios por ele beneficiados, como a hotelaria, restauração, animação turística, organização de eventos, viagens, entre outros.
Uma das grandes mais-valias deste tipo de turismo é o facto de não ser sazonal, ou seja, realiza-se ao longo de todo o ano. Além disso, o turismo de negócios estimula o investimento em infraestruturas e venues, que, por sua vez, levam a uma captação de mais eventos e reuniões para o destino e, consequentemente, mais visitantes em negócios.
Eventos presenciais vs virtuais
Também o turismo de negócios sofreu com o impacto da pandemia, que acabou por vir questionar a necessidade de se viajar em negócios. Com recurso à tecnologia, é prática a participação em reuniões, eventos ou conferências em ambiente online, já que não há necessidade de deslocação. Contudo, e apesar dos receios, é de senso comum que há algo que se perde nos contactos não físicos, pelo que existe alguma ansiedade no regresso aos eventos presenciais.
“A velha discussão agudiza-se. O virtual veio para ficar. É incontornável. Mas, esgotados pela clausura e distanciamento, ansiamos todos por alguma proximidade e experiência além zoom”, refere Nuno Araújo, CEO da NPrint, em artigo de opinião 'Três grandes tendências nos eventos' na Event Point.
No mesmo sentido segue João Cardoso, diretor da New Audiovisuais, no artigo 'Os eventos serão sempre, por natureza, presenciais' de opinião na Event Point: “Neste momento todas as organizações tentam voltar ao presencial e a expressão que se usa é ‘voltar ao normal’, porque o ‘normal’ é estarmos juntos em sociedade e isso não vai mudar. Os eventos serão sempre, por natureza, presenciais. A vantagem é que agora é mais fácil participar remotamente e as organizações aproveitam, e bem, essa possibilidade.”
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